Quem Sou

Quem Sou
Ana Carla, moro em Brasília - DF, sou jornalista por formação, pedagoga por amor à educação, artesã e contadora de histórias pela paixão, com atualização em Processo de Comunicação e Comunicação Institucional pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Amo as peculiaridades da arte de narrar histórias. Transformar a palavra escrita em discurso oral é a essência deste trabalho. Proporcione diversão e cultura aos seus convidados, clientes e amigos. Promova uma fascinante viagem ao mundo da leitura, onde a imaginação é quem comandará o resultado final...Quem sabe sua festa/ evento não será a próxima história a ser contada!. Venha, vamos sonhar, imaginar e quem sabe, criar!!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cordel Infantil

Ana e o Formigueiro
Autora: Susana Morais

Numa manhã de domingo
Ana estava a passear
E o dia estava lindo

Um bom dia pra brincar

E na casa da vovó
Sempre tinha brincadeira
Ela nunca estava só
Pois a turma era primeira

Certa vez lá no quintal
Ana viu um formigueiro
Ele era tal e qual
Uma montanha de dinheiro
A garota chegou perto
E ouviu uma doce voz
Um 'formigo' bem esperto
Lhe falou em tom veloz:

"Minha cara amiga Ana
Sei que podes me escutar
Sei também que és bacana
E que vais nos ajudar

É que existe um gafanhoto
Que ameaça o formigueiro
Ele é muito maroto
Também feio e trapaceiro"

Ana ouviu toda a história
Que o 'formigo' lhe contava
E pra sempre na memória
Tudo aquilo ali ficava

Resolveu pedir ajuda
Para sua vovozinha:
"Vovó Mila me acuda
Pois eu sei que és boazinha"

E montaram armadilha
Pra pegar o gafanhoto
Ia ser uma maravilha
Ver o gafanhoto roto

Pediram pra Dona Aranha
fazer uma grande teia
E ela lá com toda manha
A trapaça ia ser feia

Atrair o gafanhoto
Começava assim o plano
As formigas todas juntas
Não podia haver engano

Quando o gafanhoto viu
A montanha de comida
Não pensou mais de uma vez
Correu sem pensar na vida

Atacando a comilaça
Nem de longe percebeu
Que estava preso à teia
De repente aconteceu

Ele então tentou correr
Mas não conseguia andar
Já que suas patas todas
Não podia despregar

As formigas lhe cercaram
Dentro de um formigueiro
O puseram pra pensar
De castigo o dia interiro

Com a cuca a funcionar
Gafanhoto repensou
Que a sua atitute
A muitos prejudicou

Porque quando o inverno chega
Sempre acaba a comida
Então todo o formigueiro
Ficaria sem guarida

Se mostrou arrependido
Se dispôs ajudar
desse dia em diante
Não iria pertubar

O castigo terminado
Libertaram o bichinho
Pois depois daquele dia
Ele virou amiguinho

Formigueiro e gafanhoto
Trabalhavam sem limite
Depois disso pra comida
Nunca faltou apetite
Ana com o formigueiro
Sempre sempre ajudava
E depois daquele dia
Mais amigos conquistava

E então a natureza
Dessa forma se alegrou
Entre bichos e humanos
O amor enfim reinou

Esta história que contei
Agradeço a ajuda
De uma linda menininha
A minha sobrinha Duda!





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